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Tópico: Trabalho
Trabalhadores do Pingo Doce em luta
22 Abril 2016
Trabalhadores e delegados sindicais dos supermercados Pingo Doce, concentrados junto à sede da empresa, acusaram esta de “repressão”, “assédio moral” e de desrespeito pelos horários de trabalho. Em declarações aos jornalistas, Flora Osório afirmou que não há actualização salarial desde 2010, referindo ainda que “O trabalho nocturno é praticado como se fosse horário de trabalho normal e as férias não podem ser marcadas para épocas festivas e balneares”. Também Isabel Camarinha, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal afirmava que foi entregue à Administração, em Fevereiro, um caderno reivindicativo dos trabalhadores e um pedido de reunião, acrescentando: “Os trabalhadores têm salários baixíssimos e condições de trabalho que numa empresa desta dimensão são injustificáveis, no que se refere, por exemplo, à segurança e higiene”.
Porquê a dois?
18 Março 2016
O presidente do sindicato da construção civil e o presidente duma associação patronal do norte deram uma conferência de imprensa conjunta em que apontaram a quebra de actividade no sector e o risco de desemprego para 35 mil trabalhadores. Mas porquê uma conferência a dois? São comuns os problemas dos patrões e dos trabalhadores? O que impedia o presidente do sindicato de apresentar as preocupações e reivindicações dos trabalhadores de forma independente?
Protesto de reformados
15 Abril 2015
No dia 11 realizou-se um protesto de reformados, pensionistas e idosos contra o aumento do custo de vida e pela valorização das reformas e pensões. As concentrações e manifestações efectuaram-se em 14 localidades do país (Guimarães, Porto, Aveiro, Coimbra, Tortosendo, Leiria, Santarém, Benavente, Lisboa, Setúbal, Grândola, Beja, Évora e Faro) e foram promovidas pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos. Entre as reivindicações estão um aumento de 4,7% nas pensões, com um mínimo de 25 euros mensais nas pensões mais baixas, reposição do pagamento por inteiro dos subsídios de Férias e do Natal e a reposição da isenção de 50% no pagamento dos transportes para idosos.
Vitória significativa de ex-trabalhadores do Clube Praia da Rocha
13 Abril 2015
Em Outubro de 2014 foram despedidos 30 trabalhadores, a quem o patrão da Green Stairs, que gere os apartamentos turísticos Clube Praia da Rocha ficou a dever mais de dois meses de salários, bem como os subsídios de férias e Natal. Para o desfecho positivo da luta então travada há que destacar, em primeiro lugar, “a coragem, a determinação e a firmeza da Marilu Santana que, farta das promessas do patrão e das injustiças, farta da exploração, decidiu acorrentar-se”, no dia 20 de Março, no interior das instalações da empresa. Esta foi uma iniciativa com grande impacto na comunicação social, tendo outros trabalhadores decidido permanecer solidariamente no exterior.
Greves nos transportes continuam
12 Abril 2015
Nove associações sindicais da CP marcaram nova greve para o próximo dia 16 de Abril. Trata-se de um protesto contra a venda da EMEF e da CP Carga, a fusão da Refer com a Estradas de Portugal e a eliminação de benefícios concedidos a trabalhadores e reformados. Por outro lado, os trabalhadores da Carris realizaram no dia 10 uma greve contra a concessão da empresa a privados, tendo apenas circulado cerca de 30% dos autocarros.
Greve na Renault Cacia
A greve de 24 horas na Renault Cacia, no primeiro dia de Abril, teve uma elevada adesão no sector produtivo, provocando a paragem da produção e tornando evidente a dimensão do repúdio pelo desrespeito com que a administração tem tratado as justas reivindicações de mais 25 euros nos salários, assim como o fim do abuso do trabalho precário. Nos primeiros dois turnos, o piquete de greve, constituído por cerca de 200 trabalhadores, deslocou-se em manifestação do acesso de serviço da fábrica até junto do edifício da administração, onde foram reafirmadas as suas exigências.
CP em greve: trabalhadores exigem pagamento de dívida de 10 milhões de euros
2 Abril 2015
Desde as zero horas de hoje está em curso uma greve dos revisores e trabalhadores de bilheteira da CP. Com uma adesão perto dos 100 por cento, a paralisação, que não está sujeita a serviços mínimos, impediu a circulação da grande maioria dos comboios previstos. O protesto, que culmina nove meses de negociações entre os sindicatos e a empresa, visa obrigar a administração da CP a cumprir uma decisão dos tribunais relativa ao pagamento dos complementos nos subsídios de férias e Natal, em dívida desde 1996. Nova paralisação pelos mesmos motivos está marcada para dia 6.
Greve geral da função pública dia 13 de Março
12 Março 2015
Devido a esta paralisação convocada pela Frente Comum (CGTP), STE, Fesap (UGT) e apoiada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), pela Federação Nacional dos Professores(Fenprof) e pela Federação Nacional da Educação (FNE) é de prever enorme repercussão em numerosos serviços públicos, particularmente em hospitais, escolas, tribunais, centros de saúde, câmaras municipais e juntas de freguesia. Estão em causa numerosas reivindicações dos trabalhadores, entre outras : contra o corte de salários, a não actualização de pensões, o congelamento de carreiras e a requalificação (outra forma de se dizer despedimento). A luta pelo regresso à jornada de trabalho de 35 horas também é retomada.
Manifestações contra a exploração e o empobrecimento, 7 Março
3 Março 2015
A CGTP convocou para o próximo dia 7 de Março (6 de Março nos Açores e Madeira)uma Jornada Nacional de Luta que incluirá manifestações em todas as capitais de distrito, pela defesa dos serviços públicos e pela reposição dos direitos sociais e laborais dos portugueses.
Locais de concentração:
Aveiro – 15h00, Largo da Estação
Beja – 11h00, Junto à União Sindical
Braga – 15h00, Sector Público (Largo do Pópulo); Sector Privado (Largo da Estação)
Bragança/Mirandela – 15h30, Rua da República, em Mirandela
Castelo Branco/Covilhã – 15h30, Jardim Público da Covilhã
Coimbra – 15h00, Praça da República
Évora – 10h00, Praça 1.º de Maio
Faro – 15h30, Largo do Mercado
Funchal – 6 de Março, 15h30, Praça Central (junto à Secretaria dos Recursos Humanos e Educação)
Guarda – 10h3, Jardim José Lemos
Leiria – 15h00, Largo da Infantaria 7 (junto à Igreja de Sto. Agostinho)
Lisboa – 15h00, Campo das Cebolas
Ponta Delgada, Horta e Faial – 6 de Março, Junto à Assembleia Regional
Portalegre – 11h00, Largo Luís de Camões
Porto – 15h30, Praça do Marquês
Santarém – 15h00, Junto à Segurança Social
Setúbal – 15h00, Praça do Município
Vila Real – 10h00, Mercado Municipal (junto à Rodonorte)
Viseu – 15h30, Rua Formosa
O Maquiavelzinho
2 Março 2015
Vários sindicatos convocaram uma greve de professores e educadores a todo o serviço que fosse atribuído entre 1 e 28 de Fevereiro, relacionado com a prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC). Depois, como não se verificou exame neste mês, os sindicatos marcaram a greve para o mês de Março.Trata-se de um protesto contra uma prova obrigatória para quem, mesmo com habilitações académicas para dar aulas, não tem vínculo efectivo, possui menos de cinco anos de serviço e quer candidatar-se a um lugar na educação pré-escolar ou nos ensinos básico e secundário.