Tópicos
- Aos Leitores (20)
- Breves (968)
- Cartas (44)
- Cultura (41)
- Economia (151)
- Editorial (76)
- Efeméride (49)
- Liberdades (502)
- Mundo (877)
- País (1358)
- Política (1352)
- Sociedade (247)
- Trabalho (445)
- Tribuna (15)
- Ver-Ouvir-Ler (37)
Links
Número de consultas:
(desde 7 Outubro 2007)
Última actualização do site:
5 Novembro 2024
Tópico: Trabalho
Trabalhadores da CP em greve
15 Fevereiro 2011
Após uma mobilizadora semana de luta (iniciada a 7 de Fevereiro) no sector dos transportes, os trabalhadores destas empresas decidiram continuar os protestos contra os cortes salariais, caso a sua situação não se altere. Assim, hoje (dia 15) os trabalhadores da CP levaram a cabo mais uma greve a nível nacional, que se saldou numa paralisação dos comboios a quase 100%. Amanhã estes trabalhadores prosseguem esta forma de luta.
“Não pagamos a crise deles”
Urbano de Campos — 11 Fevereiro 2011
Os 700 trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda (cerca de 600 dos quais nas instalações de Lisboa) fazem greve hoje, dia 11, em reacção contra os cortes salariais, à semelhança de trabalhadores de outros sectores, nomeadamente os dos transportes.
Em comunicado, a Comissão de Trabalhadores da INCM não apenas explica as razões da luta como lança um apelo para o endurecimento dos protestos, avançando a ideia de uma greve geral que una os trabalhadores do sector empresarial do Estado e da Administração Pública Central e Local.
Semana de luta nos transportes
Pedro Goulart — 7 Fevereiro 2011
Trabalhadores dos transportes públicos e das transportadoras privadas iniciaram greves no dia 7 de Fevereiro, em protesto contra os cortes e os congelamentos salariais no sector. Mas, também, face à generalizada ofensiva levada a cabo pelo estado e pelo capital contra os seus direitos económicos e sociais.
Missão sindical europeia no Sahara Ocidental
30 Janeiro 2011
Uma delegação de sindicatos europeus composta por oito centrais sindicais de Espanha, Euskadi, Galiza, França, Itália e Portugal, deslocou-se a El Aiun, capital do Sahara Ocidental, entre os dias 23 e 25 de Janeiro. Durante a visita, a delegação constatou a falta de liberdades políticas, sociais e sindicais da população e dos trabalhadores e trabalhadoras saharauis e expressou a sua solidariedade com o povo saharaui, exigindo que se respeite o seu direito à autodeterminação através da realização do referendo reconhecido em inúmeras resoluções das Nações Unidas e reiteradamente não cumpridas pelo reino de Marrocos.
A burla do salário mínimo e a lição que encerra
Urbano de Campos — 5 Janeiro 2011
O salário mínimo nacional (SMN) foi alvo de uma negociação plurianual em 2006, ficando então estabelecido (entre patrões, governo e sindicatos) que seria de 500€ em Janeiro de 2011. Mas, desde logo, a pretexto da crise, os patrões fizeram saber que não cumpririam o acordo. Agora, num simulacro de negociação no Conselho de Concertação Social (composto pelas duas centrais sindicais e por quatro representações patronais), o governo entendeu que a maioria dos “parceiros sociais” aceitou que o aumento fosse faseado, subindo 10€ em Janeiro próximo em vez dos 25 previstos. E o resto logo se vê.
Acontece que a inflação dos preços – que mostra sinais de disparar nos produtos e serviços básicos (alimentação, energia, transportes, etc.) – vai ser superior à subida do SMN: 2,2% contra 2,1%. Ou seja, o valor real do salário mínimo (e, por arrasto, dos demais) vai continuar a diminuir, comido à partida pela subida dos preços.
Duros confrontos na Grécia
17 Dezembro 2010
Confrontos violentos entre polícias e manifestantes verificaram-se nas ruas da Grécia, no dia 15, por ocasião da sétima greve geral realizada já este ano. Mais uma vez, contra as medidas de austeridade do governo grego, a mando da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. Em Atenas, manifestantes encapuzados lançaram fogo a um piso do Ministério das Finanças e a um edifício na praça Sindagma. Noutro local, o ex-ministro dos Transportes, Costas Hatzidakis, foi atacado por manifestantes, quando caminhava numa avenida do centro da cidade. E, frente ao Parlamento grego, as forças policiais recorreram a gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
França: uma população em estado de alerta
François Pechereau — 27 Novembro 2010
Desde a aprovação da lei do presidente Sarkozy relativa à alteração das reformas, a participação nas movimentações de protesto tornou-se menos importante. E, no entanto, há muito tempo que não se via em França uma mobilização de massas tão importante. Cada dia de manifestação reunia milhões de pessoas (até três milhões no auge dos protestos): as fábricas bloqueadas, as refinarias e postos de combustíveis fechados, o lixo não recolhido, as pontes e os pontos estratégicos das cidades cortados.
Os grevistas conseguiram, desde há alguns anos, utilizar técnicas eficazes, quase cirúrgicas, de intervenção, que – com muito poucos recursos – bloquearam o país muito rapidamente.
O crivo
26 Novembro 2010
As brutais medidas anti-sociais do Orçamento do Estado para 2011 foram aprovadas pela desavergonhada partidocracia PS/PSD. Não houve, portanto, chantagem entre o PS e o PSD. Houve sim, mais uma vez, uma chantagem de ambos contra a maioria do sacrificado e explorado povo português. As monstruosas medidas anti-sociais de Sócrates e Passos Coelho vão ter dois crivos: a Assembleia da República, primeiro, e a revolta popular, depois… FB
Todo o apoio à greve geral!
24 Novembro 2010
1. Passo a passo, o patronato e o poder vão impondo aos trabalhadores mais pobreza: menos emprego, menores salários, mais baixo poder de compra, pior saúde, pior educação, menos apoios sociais.
Uma sociedade que promete um futuro pior que o presente não serve!
O capitalismo mostra-se incapaz de responder às necessidades de progresso da população – em Portugal, na Europa e no mundo. É esta a lição principal a tirar do marasmo da economia e das crises sucessivas que, de ano para ano, afundam as condições de vida dos trabalhadores.
O progresso, sob o capitalismo, é hoje uma miragem. Aos trabalhadores interessa um sistema económico e uma organização social de onde sejam banidos o lucro, a exploração do trabalho, a apropriação privada da riqueza – os verdadeiros causadores das crises e da degradação da vida social.
Um longo lastro de razões para a greve geral
Urbano de Campos — 22 Novembro 2010
De repente, alguém inventou que “vivemos acima das nossas posses” e que se torna por isso “urgente fazer sacrifícios” – e a ideia fez carreira. Os destinatários exclusivos destas mensagens são os trabalhadores, a quem se exige mais produção com menores salários e menor consumo – para que as empresas, diz-se, sejam mais “competitivas” e possam “de futuro”, assim se promete, criar novos empregos.
Tudo isto assenta numa mentira: o capitalismo está em crise porque não consegue vender tudo o que produz; a competição entre capitais aumenta por isso mesmo, levando as empresas a quererem lucrar mais com menos gastos e com menos mão-de-obra, agora e no futuro. O fito das políticas de “sacrifícios” é, pois, o de embaratecer à bruta a força de trabalho e o seu resultado é o empobrecimento da massa trabalhadora assalariada.