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8 de Março: Honra às mulheres da Palestina!
8 Março 2024

Dos mais de 30 mil palestinos mortos por Israel em Gaza desde 7 de outubro, três quartos são mulheres e crianças. Cinquenta mil mulheres grávidas aguardam por dar à luz e, se precisarem de cesarianas, terão de as suportar sem anestesia. As mulheres e as crianças não são vítimas casuais da acção da tropa israelita: os propósitos de limpeza étnica e de genocídio têm como alvo a jovem geração palestina e as mulheres que a mantêm e reproduzem.
Conhecer alguns dos apoios do Chega
Editor / Redes Sociais — 7 Março 2024

Quem apoia e financia o Chega merece ser nomeado. Não que o mesmo não deva ser feito com todos os demais partidos, mas a capa de virtude saneadora com que se cobre o dr. Ventura é, na situação presente, um logro que tem de ser revelado. Sabe-se, por exemplo, das formas enviesadas como o CDS chegou a ser financiado, sabe-se que os grandes grupos empresariais repetem abundantes e regulares donativos ao PSD e ao PS. A marca dos interesses de classe que se perfilam por trás destes apoios é clara, mesmo se pouco divulgados.
O currículo escondido do dr. Ventura
Editor / Redes Sociais — 4 Março 2024

Nem tudo o que circula nas redes sociais é de desprezar. A denúncia a que damos publicidade ganha em ser conhecida precisamente porque não assenta em afirmações gratuitas. As fontes que cita, e que o leitor pode consultar, permitem avaliar o fundamento do que é dito – justamente o contrário do tipo de arrazoado próprio de chefe de claque que caracteriza o dr. Ventura. O personagem, que se apresenta como o mais impoluto dos políticos e braço armado de uma “limpeza” na vida pública do país, tem afinal um passado e um presente, no mínimo, duvidosos. Merece por isso ser conhecido naquilo que tenta esconder.
Para uma identificação dos partidos como forças de classe
Manuel Raposo (com M.C.) — 26 Fevereiro 2024

O jargão parlamentar e comunicacional impôs na opinião pública uma identificação das forças partidárias segundo critérios de tipo topográfico (esquerda, direita, centro) ou de tipo comportamental (extremista, radical, moderado) que na verdade pouco ou nada nos dizem sobre a sua natureza política. Importa lembrar que os partidos, todos eles, representam classes sociais, mesmo quando a ligação entre aqueles e estas se mostra obscura e difícil de estabelecer. Apagar esta matriz significa esconder os interesses de classe que se alinham nas políticas das diversas forças partidárias, não apenas no que por elas é proposto, mas também no que respeita à sua acção prática.
Imperialismo, questão central do nosso tempo
Editor / Prabhat Patnaik — 11 Fevereiro 2024

O centésimo aniversário da morte de Lenine, completado a 21 de Janeiro deste ano, foi ocasião para recordar, entre outros assuntos, a importância teórica e política do tema Imperialismo. Tanto mais quanto o estado de guerra permanente em que o mundo se vê envolvido se acentua a olhos vistos – na Ucrânia, na Palestina, no Próximo ou no Extremo Oriente. O marxista indiano Prabhat Patnaik trata do assunto, a nosso ver, com duplo mérito: recorda de forma concisa o inovador contributo de Lenine e, do mesmo passo, não deixa de alertar para as mudanças entretanto ocorridas no mundo, exortando-nos a desbravar terrenos que são cruciais para a afirmação do socialismo no nosso tempo.
Israel: a veia genocida do imperialismo, hoje
Manuel Raposo — 15 Janeiro 2024

O que se tem visto desde outubro em Gaza e na Cisjordânia é a execução do plano de há muito alimentado pelo ideário sionista de liquidar ou expulsar toda a população árabe e tomar conta de toda a Palestina como território de Israel. Estes propósitos estão expostos à luz do dia e sem reservas. Os métodos brutais, aplicados sem qualquer restrição, também. Ninguém pode dizer que não sabe, não vê ou não acredita. Os actos de Israel, contudo, não são apenas de Israel e de uma clique sionista, extremada e ocasional: eles espelham o cariz do imperialismo de hoje e dos métodos a que deita mãos sem hesitar.
O nazi-sionismo por ele próprio
Editor / Law for Palestine — 8 Janeiro 2024

Uma chave, se ainda fosse precisa, para entender o que se passa em Gaza está nas palavras do próprio presidente israelita Isaac Herzog. Disse ele em 10 de outubro passado: “Não há civis inocentes em Gaza”. Estas mesmas palavras foram repetidas um mês depois por Avigdor Liberman, deputado, ex-ministro e ex-vice-primeiro-ministro. Muitas outras declarações do mesmo teor e piores, e actos criminosos da tropa israelita podem ser encontradas numa recolha feita pela organização Law for Palestine, uma organização de defesa de direitos humanos sediada em Manchester, com o fim de reunir dados que incriminem os responsáveis políticos e militares israelitas.
Lajes, Nato e Pilatos
Urbano de Campos — 21 Dezembro 2023

O nosso país tem implicação directa nas duas guerras em curso, na Ucrânia e na Palestina, tanto pelo seu papel como membro da Nato como pela cedência da base das Lajes aos EUA. Todas as decisões tomadas no âmbito da Nato são decisões tomadas em nosso nome, e todo o uso que os EUA continuam a fazer das Lajes é por consentimento dos órgãos do Estado. Os crimes por essa via cometidos têm, portanto, cumplicidade nacional na pessoa do poder político e dos partidos e propagandistas que com ele alinham.
A deriva militar da Europa e o ataque ao Estado Social
Manuel Raposo — 16 Dezembro 2023

A avaliar pelos acontecimentos mais recentes, os EUA parecem estar a querer passar para os europeus o principal encargo do apoio militar e financeiro à Ucrânia. O incremento da indústria bélica que a UE tem vindo a assumir, juntamente com o propósito anunciado pela Alemanha de colocar-se à cabeça desse esforço, apontam em tal sentido – mesmo à custa de uma forte divisão entre os estados-membros, como se viu com a oposição manifestada pela Hungria.
Luta da Palestina desperta povos árabes e muçulmanos
Editor / Associação de Amizade Portugal Sahara Ocidental — 8 Dezembro 2023

A carnificina que Israel leva a cabo na Palestina, em Gaza mas também na Cisjordânia, só é possível pelo apoio político e militar que lhe é dado pelas potências ocidentais – EUA e UE à cabeça. Mas a impunidade de Israel é igualmente facilitada pelo comportamento dúplice dos regimes árabes que o Ocidente, convenientemente, designa de “moderados”. Marrocos é um destes casos, como denuncia um artigo publicado pela Associação de Amizade Portugal Sahara Ocidental no seu boletim de dezembro.