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Arquivo: Maio 2013
Ricardo Salgado, um dos vampiros
Pedro Goulart — 31 Maio 2013
Em recente apresentação do Alqueva a investidores agrícolas estrangeiros, Ricardo Salgado, presidente do BES, banco que apoia esta iniciativa em conjunto com a EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva), foi inquirido a propósito do grande número de imigrantes a trabalhar na região e, logo, explicou: “Há imigrantes que substituem os portugueses que preferem ficar com o subsídio de desemprego”. E prosseguiu: “Se os portugueses não querem trabalhar e preferem estar no subsídio de desemprego, há imigrantes que trabalham, alegremente, na agricultura e esse é um factor positivo”.
Povos Unidos contra a troika
30 Maio 2013
Debaixo da bandeira Povos Unidos Contra a Troika, o movimento Que Se Lixe a Troika apela a uma manifestação internacional contra a austeridade. A política de austeridade atravessa a Europa e deve ser derrotada pela luta internacional, defende a convocatória. Mais de 100 cidades de 12 países europeus vão manifestar-se no dia 1 de Junho. Em Portugal, o protesto, que vai decorrer em várias localidades, aponta ao governo de Passos Coelho o único caminho certo: Demissão!
A unidade soarista é um presente envenenado
José Borralho —
Mário Soares explora hoje, no dealbar da carreira, o sentimento de unidade existente entre as bases dos partidos e na esmagadora maioria das vítimas da política ultra reaccionária do governo a mando da troika, e é o patrono de um comício que envolve o PS o PCP e o BE. Este envolvimento consentido, parece contra-natura num político que sempre foi furiosamente contra as alianças à sua esquerda rejeitando sempre as propostas que esta incansavelmente lhe fez.
Um governo perigoso – há que correr com ele
Pedro Goulart — 20 Maio 2013
O governo PSD/CDS tem-se assumido desde o início do seu mandato como um bando extremamente perigoso, quer pelos brutais assaltos levados a cabo contra as classes trabalhadoras e a maioria do povo, quer pelas divisões — dividir para reinar — que tem procurado criar na sociedade portuguesa: novos contra velhos, trabalhadores do sector privado contra trabalhadores da função pública, desempregados contra pensionistas, etc. Nestas tarefas criminosas, o governo de Passos/Portas tem contado com a prestimosa colaboração e o apoio mercenário de um nutrido núcleo de jovens assessores governamentais, assim como de vários “analistas” de serviço à comunicação social do regime. E com a cobertura institucional de Cavaco Silva.
Inspiração de Fátima, diz Maria
15 Maio 2013
“Foi tomada uma decisão muito importante para o nosso futuro, que foi colocar atrás das costas, finalmente, a sétima avaliação. (…) E eu penso que foi uma inspiração – como já a minha mulher disse várias vezes – da nossa Senhora de Fátima, do 13 de Maio”, afirmou Cavaco Silva. Depois das famosas “inspirações” (consagradas nos seus relatórios) do FMI, da OCDE, da Troika e de Vítor Gaspar aplicadas a Portugal e que tanto têm massacrado as classes trabalhadoras e os pobres, só nos faltava mais este milagre anunciado pelo Presidente da República. Aonde isto já chegou!
União Nacional
12 Maio 2013
A política de austeridade chegou a um limite a partir do qual não poderá prosseguir sem o concurso de outras forças além das que compõem o governo. A ideia do banqueiro Ulrich de que o povo aguenta mais (porque ainda não está todo ele de mão estendida pelas esquinas…) traduz a convicção íntima da burguesia dominante. Mas, para ir avante, tal linha precisa de uma União Nacional. É esse o sentido do apelo, de todos os sectores das classes dirigentes, para que o PS seja incluído no “esforço patriótico”.
Nós, risco sistémico
António Louçã — 3 Maio 2013
A histeria do Governo em torno do chumbo de alguns pontos, nem por isso muitos, do OE no Tribunal Constitucional não parece vinda de quem paga, sem pestanejar, a factura do BPN, a dos swaps, a das PPP e tantas outras. É que o preço do chumbo andará por um quarto ou um quinto do buraco negro do BPN, que nunca mais acaba de revelar-se em toda a sua extensão, metade dos swaps, uma fracção ínfima das PPP.
Mas a Constituição só deve cumprir-se enquanto for de borla e os compromissos com os bancos já se sabe que têm um preço. E, para o preço do BPN, o Governo até tem um argumento que começa a faltar-lhe em tudo o mais: é que ele deve ser tão óbvio e inquestionável que até o PS, no seu tempo de Governo, se pôs também a pagá-lo sem discutir. Para o dos swaps, tem o de os negócios de casino virem do tempo da governação PS. Para o das PPP, o de ter sido essa governação socialista a fabricá-las em série.