Ao menos isso

24 Dezembro 2010

Jorge Videla, o principal responsável pela ditadura argentina (1976-83), foi condenado a prisão perpétua. Tratou-se da segunda condenação, depois de o presidente Menem o ter amnistiado da primeira, em 1985, numa decisão considerada inconstitucional. Em sete anos, a ditadura militar fez desaparecer 30 mil pessoas, consideradas “marxistas” e “subversivas”. Muitas delas foram atiradas de aviões para o mar. Rapto e tráfico de crianças filhas de prisioneiros foram também prática corrente dos militares. Milhares de argentinos saudaram a condenação aos gritos de “assassino”. Tal como as ditaduras chilena (1973-89) e brasileira (1964-85), os tiranos argentinos tiveram o apoio e a colaboração dos EUA.


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